Limpeza de condomínio: como administrar?

A realização da limpeza em condomínios pode ser uma tarefa um pouco complicada de ser administrada. Isso se deve ao fato de, além de ser necessária uma periodicidade com que o trabalho seja desempenhado, é importante que sejam verificados e garantidos produtos de qualidade para sua realização, que estejam em bom estado, e que todo o serviço seja desempenhado por pessoas que saibam realiza-lo com eficiência.

Uma opção muito recomendada para que todos esses fatores sejam garantidos hoje em dia é a terceirização de serviços de limpeza. Em primeiro lugar, é importante garantir a total integridade física e da saúde das pessoas que executarão a limpeza.

Devem ser disponibilizados a essas pessoas máscaras, luvas, botas, trajes frescos e confortáveis que garantam sua proteção e quaisquer outros Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que possam ser úteis na preservação de sua saúde enquanto é realizado o trabalho.

Além desses equipamentos de proteção, é muito importante que seja observado também se as ferramentas utilizadas estão adequadas – isto é, se vassouras e rodos estão em bom estado e possuem cabos de tamanho ideal para o usuário de maneira a não forçar sua postura durante sua utilização, por exemplo, entre outros fatores.

Os produtos que serão utilizados na limpeza de condomínio são talvez os elementos que merecem a maior atenção.

Por se tratarem de produtos químicos, descuido com essa parte pode significar danos para a saúde da pessoa que estará realizando o trabalho – o que, além de gerar uma situação péssima e afetar a integridade física do indivíduo, pode também gerar processos trabalhistas contra o condomínio.

Como você pode ver, a limpeza de condomínio não é coisa fácil de se administrar.

Nesses casos, a melhor opção geralmente é lançar mão da terceirização de serviços de limpeza.

Como são numerosos os pequenos detalhes que exigem atenção na hora de se administrar a limpeza de condomínio, é natural que se esteja passível de enfrentar algumas pequenas falhas no processo – para os quais a empresa prestadora de serviços de limpeza certamente já está preparada de forma a evita-los e, assim, entregar um excelente resultado com eficiência e agilidade.

Gestão de resíduos para empresas e condomínios

Discussões acerca do meio ambiente e sua importância para a vida humana são temas atuais que vêm ganhando espaços para debate na sociedade. A criação de leis de gestão de resíduos e a implementação de práticas sustentáveis que atuam na prevenção da falta de recursos no planeta, foram etapas importantes para o início da conscientização popular.

Apenas em 2010 foi estabelecida a lei 12.305/10, que instituiu a PNRS- Política Nacional de Resíduos Sólidos. Essa etapa foi essencial para o cenário ambiental do país, pois agiu na criação de medidas de responsabilidades ambientais e normas efetivas de reciclagem, práticas que antes não se discutiam.

O alto volume de resíduos gerados pelo consumo exacerbado da população é preocupante. Esse fator demonstra a necessidade atual de adotar práticas sustentáveis na rotina de cada membro da sociedade, de modo a contribuir para conservação de recursos da Terra. Foi pensando nisso que o artigo foi desenvolvido, com o objetivo de destacar práticas que devem ser adotadas não só pela comunidade, mas também, pela administração que gere um condomínio ou uma empresa.

Conceito de PGRS

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) tem como objetivo definir a logística por trás da gestão de resíduos. Nesse plano há a definição das ações que serão postas em prática para realizar-se o descarte final do material. Algumas dessas etapas podem ser caracterizadas como:

  1. Geração dos resíduos: em condomínios e empresas, há um alto volume de resíduos gerados de diversos materiais que necessitam de um descarte correto;
  2. Segregação: essa etapa consiste na separação dos resíduos gerados na fase anterior;
  3. Coleta seletiva: concluída a separação prévia dos materiais, há o recolhimento de resíduos que podem ser reciclados (com as divisões corretas de materiais: papéis, plásticos, metais, vidros e orgânicos);
  4. Armazenagem: há diferentes categorias de resíduos que necessitam da armazenagem correta, como materiais que podem causar ferimentos e caixas de produtos alimentícios;
  5. Transporte: meio com que o material irá chegar ao destino correto;
  6. Destinação final: varia de acordo com o produto reciclado.

O que é a gestão de resíduos na perspectiva de condomínios e residências?

A gestão de resíduos configura-se como um conjunto de ações práticas para garantir que os rejeitos de cada indivíduo tenham a destinação correta. Em condomínios, os resíduos mais comuns de serem encontrados em maiores quantidades são: resíduos orgânicos, plásticos e derivados do papel.

Para gerenciar da melhor maneira possível, deve-se realizar uma pesquisa para identificar o volume e os tipos de resíduos obtidos, para assim, chegar à conclusão de qual seria a maneira mais adequada de descarte de resíduos.

Um erro muito comum nos dias de hoje, é classificar quaisquer tipos de resíduos como “lixo”, sendo um fato incorreto, pois ao serem configurados dessa maneira, seu descarte se dá de forma inadequada, impedindo que esses resíduos possam ser devidamente reciclados, prejudicando a natureza e privando algumas pessoas de terem uma pequena renda com a reciclagem desses materiais.

Gestão de resíduos na prática

Ações positivas ao meio ambiente são necessárias em qualquer lugar. Há atividades que além de necessitar de uma boa gestão de resíduos, colaboram para a geração de renda em alguns casos e a diminuição de custos em outros.

Para exemplificar, pode-se destacar alguns projetos e ações realizadas por diferentes meios, mas com a mesma finalidade:

Controle de rejeitos

Os resíduos orgânicos obtidos em grandes quantidades nos condomínios podem ser reaproveitáveis de modo a beneficiar os moradores e a empresa que gerencia essas atividades. É possível realizar uma composteira com todo o material recolhido de cada morador, após a segregação.

Com a adoção dessa prática, obtêm-se bons resultados nos processos de jardinagem, na educação de moradores que estimulam ações sustentáveis, na redução de custos com produtos de jardinagem e na diminuição da quantidade de resíduos orgânicos que não ganham o tratamento correto.

Venda de materiais recicláveis

Muitas pessoas obtêm renda a partir da venda de materiais recicláveis. Ao realizar a segregação de resíduos (primeira etapa do PGRS), contribui-se para que essas pessoas coletem facilmente o material de que necessitam.

Há também o caso de grandes indústrias que segregam os resíduos gerados por suas operações e fazem disso um negócio, comercializando as matérias que para estas não têm utilidade, mas que são o negócio de outras.

Sustentabilidade no ambiente organizacional

Projetos com essas características podem contribuir para a diminuição da produção de resíduos sólidos e, consequentemente, diminuir os custos presentes em diferentes vertentes da organização. As organizações podem optar por reutilizar folhas como rascunho e substituir o copo descartável pelo copo de vidro, diminuindo a quantidade de resíduos produzidos.

A responsabilidade é de todos

A gestão de resíduos é coisa séria. É preciso que as grandes empresas, a sociedade e instituições de diferentes segmentos, atentem-se às práticas que vêm realizando em seu cotidiano.

A mudança cultural vinda de todos, instituições e indivíduos, pode gerar um enorme benefício ao planeta e contribuir para uma sociedade com maior responsabilidade social.

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